terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Feliz Aniversário, Gwen!

Depois do presente que recebi ano passado, minha responsabilidade aumentou. Chamei uns amigos e gravei um vídeo caseiro, mas o resultado não me agradou:


Tentei apelar para vídeos da infância, mas também não gostei do resultado. A aniversariante estava muito tímida, nem conseguiu apagar a velinha direito:


E também pensei em usar meus dotes artísticos para fazer a homenagem, mas o resultado ficou muito chocho:


Então procurei a ajuda dos profissionais: chamei o Fab Four. O resultado ficou muito bom:


Mas me lembrei que ela gosta mesmo do David Coverdale. Telefonei, mandei e-mail e fiz o diabo, mas não consegui que o cara acertasse o nome dela. Acho que ele ainda não se recuperou da farra dos anos 70.


Aí tive uma grande ideia: falei com uns velhos amigos e eles concordaram em fazer uma pequena alteração no estabelecimento comercial deles em homenagem à minha amiga. Gostei do resultado:


Parabéns, Gwen!

Que Deus te abençoe, e sempre ilumine os seus caminhos.

Do seu sempre amigo,

Underdog

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Da ilusão

A muito, muito, muito tempo foi escrito um épico chamado Mahabharata, nele está contido um livro chamado Bhagavad-Gita. Uma das coisas que são narradas neste livro é sobre o perigo de se viver apenas orientado pelos seus sentidos.

Nossos sentidos são limitados e por isto nos oferecem apenas uma interpretação parcial da realidade, é simples compreender isto, basta observar como alguns sentidos comuns a seres humanos e outros animais atuam de maneira distinta. Isto tudo sem pensar nos sentidos que não temos, como a visão das cobras (infravermelho) ou seu olfato que de tão desenvolvido é quase um paladar, na verdade elas não possuem olfato e paladar, possuem um sentido que fica entre o paladar e o olfato (é por isto que ela fica colocando a língua pra fora).

É cara, a cobra sente o gosto do cheiro, cobras são sinestésicas, hehehehe

Se mesmo depois deste texto simples, vc continua a acreditar na infalibilidade dos seus sentidos e acha que deve ser orientar por eles, então passe os olhos pela imagem abaixo e veja os pontos cinza nas intersecções.



Os pontos cinza não estão ali.

Esta ilusão foi descoberta por Ludimar Hermann em 1870. Ela é caracterizada pelos pontos “fantasma” cinza que desaparecem quando se olha diretamente para a intersecção.