domingo, 1 de fevereiro de 2009

Da ilusão

A muito, muito, muito tempo foi escrito um épico chamado Mahabharata, nele está contido um livro chamado Bhagavad-Gita. Uma das coisas que são narradas neste livro é sobre o perigo de se viver apenas orientado pelos seus sentidos.

Nossos sentidos são limitados e por isto nos oferecem apenas uma interpretação parcial da realidade, é simples compreender isto, basta observar como alguns sentidos comuns a seres humanos e outros animais atuam de maneira distinta. Isto tudo sem pensar nos sentidos que não temos, como a visão das cobras (infravermelho) ou seu olfato que de tão desenvolvido é quase um paladar, na verdade elas não possuem olfato e paladar, possuem um sentido que fica entre o paladar e o olfato (é por isto que ela fica colocando a língua pra fora).

É cara, a cobra sente o gosto do cheiro, cobras são sinestésicas, hehehehe

Se mesmo depois deste texto simples, vc continua a acreditar na infalibilidade dos seus sentidos e acha que deve ser orientar por eles, então passe os olhos pela imagem abaixo e veja os pontos cinza nas intersecções.



Os pontos cinza não estão ali.

Esta ilusão foi descoberta por Ludimar Hermann em 1870. Ela é caracterizada pelos pontos “fantasma” cinza que desaparecem quando se olha diretamente para a intersecção.

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