terça-feira, 23 de setembro de 2008

A terceirização da criação


Um dos fenômenos mais grotescos em minha opinião desta nova "organização" social a qual estamos passando (sofrendo) é a terceirização da criação.
A tempo, um pouquinho depois da época em que se pagava para filósofos pederastas educarem uma pessoa, a sociedade vem se utilizando de instituições denominadas escolas para educaram seus filhos. A vantagem disto ?
Redução de custo é claro, pois há maior número de pagantes em claro detrimento a qualidade.
Pois bem, séculos depois temos um quadro que seria totalmente grotesco a não ser que você fosse um cidadão espartano, mesmo assim, ficaria chocado, pois naquela época crianças eram criadas pelos pais e depois enviadas a uma instituição chamada estado para que fossem educadas (formadas, eram "educadas" para serem soldados) e hoje bebês são criados por instituições denominadas creches (martenal, escolinha, dispensa!) e "educados" também por outras instituições. É o fenômeno da terceirização atacando forte até nas estruturas familiares.

Hoje na TV vi mais uma reportagem sobre um bebê de apenas 6 meses que morreu numa destas escolinhas. Os pais estavam indignados por seu filho de apenas 6 meses ter morrido e prometeram processar a creche.
Mas cara, na boa, que tipo de gente enviaria uma criatura de apenas 6 meses para ser criada por uma instituição ?
Será que esta criatura já foi desmamada, pois é assim que ocorre o processo e criação de gado de corte, o filhote nasce e passa um tempo com a vaca, só depois que ele deixa de mamar é enviado para os campos de concentração (pastos).

Pense bem, você gostaria de ter em sua memória que foi a tia da escola que te ensinou a limpar boca, a outra tia te ensinou a limpar a bunda, a outra a escovar os dentes, a outra lavar as mãos, a outra que não pode ficar brincando com sua genitália na frente do outros e nem andar pelado por ai, e o porteiro te ensinou a atravessar a rua, a dar um chute na bola, a obedecer a uma voz de comando e por ai vai...

É parece que estamos sendo menos "humanos" com nós mesmo do que com alguns animais...


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